Primeira vez, pesquisador
com crachá da Datafolha me aborda! Educado, prancheta e papel na mão, ele
me perguntou se queria responder. Isso, às vésperas da eleição. Sorriso
irônico, ênfase em cada sílaba, respondi com outra pergunta: “Da-ta-fooo-lha?! Não, obrigado!”
Agradeceu e se afastou, mal disfarçando o sorriso cúmplice. Xô! Não à
manipulação!
Unuafoje esploristo kun surbrusta identigilo de Datafolha
min alparolas! Afable, paper-tabuleto ĉemane, li min demandis, ĉu mi volis respondi.
Tio, antaŭtage de la balotado. Ironi-ridete, emfaze ĉiusilabe, mi respondis per
alia demando: “Ĉu Da-ta-fooo-lha?!
Ne, dankon!” Li dankis kaj foriris, apenaŭ duonkaŝante la komplic-rideton. Fi!
Ne al la manipulado!