FONTE
Água pra tua sede poesia corrente
regato frio clarinho carinho na mão em concha
te sacia em verso esponja
que se mantém molhadinho
ao voltares sedento te banha
novo carinho desce em gole suculento.
Poesia servida em gotas serve o alento na medida
e mesmo as almas rotas se refazem
ganham vida! Vem límpida fonte
jorrar a vida infinita!
A Fonte flui no teu Ser verso líquido corrente
verbo que aquece a gente,
Sol nascente a escorrer água fresca em Sol fervente.
Poesia dá de beber cada verso pura luz
brota em teu coração Fonte mesma do Ser
Poesia essa criança sempre festa doação
jorra Vida na canção.
FONTO
Akvo al via soifo,
jen fluanta poezio,
milda klara rivereto,
sur konka mano kareso,
vin satigas spongo-verso
kiu daŭras malseketa
kiam soifa vi revenos
nov-karese vin banos,
degutos kia suka gluto.
Poezio pogute servata
spiron proponas laŭmezure
eĉ disŝiraj animoj
revigliĝante plenvivas!
Venu, klara fonto spruĉas
kvazaŭ senfina Vivo!
En via sino Fonto fluas,
verso likve fluas,
vorto onin varmigas,
elfluas Sun-leviĝo,
freŝa akvo subsune bolanta.
Poezio akvon proponas,
ĉiu verso pura lum’
spruĉas el via kor’.
Fonto mem en via Esto
ekestas Poezio-infano
ĉiam sindonema festo
spruĉas kanto fluanta.