forfuĝas ribele nokto blua
dum poemo skuas ien. kien?
elfluo bruas brua brue
enue teda noktuo pledas:
nur nokte mi videtas
dum subsune mi blindegas
ho ve! nia vivo min ridigas:
ju pli miaj okuloj malfermetas
des pli misdorme mi dormetas
noktuo do klarigas:
vidinte min oni imagis min simbolo
pri saĝo, klarmenso, eĉ lerteco
ju pli saĝon deziras mia volo
des pli stulte dormemas tia eco
jen do noktuo iĝas mi:
sendorme mi verson persekutas
ĝis kiam poemon oni aŭskultu
- senlume kaj blinde mi baraktas
dum ribele poemo blue skuas...
mi bele tion verke misredaktas
forfuĝe bele-ribele nokto noktue bluas
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POEMA UMA CORUJA AZUL EM FUGA
rebelde em fuga a noite azula
poema ginga se esvai
no frufru o fluir... pra onde vai?
tédio coruja mocho muxoxo:
só à noite vislumbro tanto sol me cega
- eta vidinha besta a nossa!
tanto mais olhos semiabertos
mais o cochilar semi desperto
nota de esclarecimento da coruja
no imaginário humano símbolo
de mente clara sabedoria até esperteza
quanto mais sabedoria quer
mais estúpido o cochilo na incerteza
quanto de coruja tenho sido!
maldormido um verso persigo
até que um poema se escute
- cego no escuro às apalpadelas
nisso o poema azul me escapa...
redijo esta beleza maltratada
fogem sabedoria noite coruja poesia
no frufru o fluir... pra onde vai?
tédio coruja mocho muxoxo:
só à noite vislumbro tanto sol me cega
- eta vidinha besta a nossa!
tanto mais olhos semiabertos
mais o cochilar semi desperto
nota de esclarecimento da coruja
no imaginário humano símbolo
de mente clara sabedoria até esperteza
quanto mais sabedoria quer
mais estúpido o cochilo na incerteza
quanto de coruja tenho sido!
maldormido um verso persigo
até que um poema se escute
- cego no escuro às apalpadelas
nisso o poema azul me escapa...
redijo esta beleza maltratada
fogem sabedoria noite coruja poesia