agora já na quarta folha
o poema faz beicinho...
o poeta tem escolha?
ou já tá bem caidinho?
às veze com saca-rolha
às vezes só com jeitinho
voa ao céu como uma bolha
de sabão meu... poeminho
rima se pode ajeitar
métrica deixa pra lá
o que vale é o conteúdo
bem casadinho com o ritmo
dele é preciso ser íntimo:
- vai que é tua vai com tudo!
Poesia. Contos. Crônicas. Arte terapia. Mentoria (ISOR®). Supere conflitos! Beletro. Poezio. Noveloj. Poezio. Artoterapio. Mentorado. Superu konfliktojn!
sábado, março 17, 2012
TRANSMUTA AÇÃO
poemas vêm não sei de onde
e atormentam como quê
sob a pele algum se esconde
e vai quem sabe aparecer
poesia é fio que não responde
e tenta ludibriar você:
se é leitor perdeu o bonde
se poeta só quer entender
o mistério assim continua:
o tema como a mulher nua
esconde-mostra seu tesouro
o que resulta é pura alquimia:
no cadinho da poesia
meu teu chumbo se faz ouro
e atormentam como quê
sob a pele algum se esconde
e vai quem sabe aparecer
poesia é fio que não responde
e tenta ludibriar você:
se é leitor perdeu o bonde
se poeta só quer entender
o mistério assim continua:
o tema como a mulher nua
esconde-mostra seu tesouro
o que resulta é pura alquimia:
no cadinho da poesia
meu teu chumbo se faz ouro
HIPOCRISIA
amar algum cabe todo no poema
mesmo que o amor seja todo poesia
que peixe pode escapar à piracema?
que lei me traz o choro quando mais sorria?
que leito não suporta o rio que corria?
que força traz o mote o mesmo tema?
que solução de mim sempre fugia
por mais que sempre e sempre o tal poema?
por que tão feliz mesmo no sofrimento?
por que por mais feliz alguma dor?
e a alegria nesse meu lamento?
e a imensa magia em meio a tanto horror?
e a anestesia o torpor o fingimento?
por que fingir ser tão perguntador?
mesmo que o amor seja todo poesia
que peixe pode escapar à piracema?
que lei me traz o choro quando mais sorria?
que leito não suporta o rio que corria?
que força traz o mote o mesmo tema?
que solução de mim sempre fugia
por mais que sempre e sempre o tal poema?
por que tão feliz mesmo no sofrimento?
por que por mais feliz alguma dor?
e a alegria nesse meu lamento?
e a imensa magia em meio a tanto horror?
e a anestesia o torpor o fingimento?
por que fingir ser tão perguntador?
PALAVRA PERDIDA
suspeito que o soneto agora venha
com a força motriz de uma enxurrada
desmorona o que em mim já não contenho
aos solavancos despenco em disparada
a equipe de resgate exige senha
sem a qual já não pode fazer nada:
um certo desespero se desenha
mas justo a senha vejo desenhada
alguma instância no meu coração
enxerga sem mistério e sem segredo
o que em silêncio tagarela a vida:
o amor essa forma de canção
inunda tudo e desbarranca o medo
soterrando a Palavra assim Perdida...
com a força motriz de uma enxurrada
desmorona o que em mim já não contenho
aos solavancos despenco em disparada
a equipe de resgate exige senha
sem a qual já não pode fazer nada:
um certo desespero se desenha
mas justo a senha vejo desenhada
alguma instância no meu coração
enxerga sem mistério e sem segredo
o que em silêncio tagarela a vida:
o amor essa forma de canção
inunda tudo e desbarranca o medo
soterrando a Palavra assim Perdida...
SIMBIOSE
fabrico meu próprio espaço
num canto que contagia
e meu próprio tempo traço
no compasso da poesia
simulo esforço e fracasso
fingido que se exauria
a fonte em que me renasço
- mergulho que não se adia
recolho no teu regaço
de amada que me sacia
o mote a palavra o laço
a algema que me alforria
o soneto é puro abraço
se nos faço Poesia
num canto que contagia
e meu próprio tempo traço
no compasso da poesia
simulo esforço e fracasso
fingido que se exauria
a fonte em que me renasço
- mergulho que não se adia
recolho no teu regaço
de amada que me sacia
o mote a palavra o laço
a algema que me alforria
o soneto é puro abraço
se nos faço Poesia
ASCENSÃO
que lições
depositam
tua ausência?
que traços
curvam
teus espaços
abraços tão espessos?
que carícia
te lascívia
que frecor te acende?
que incenso
teu calor suspira
e me ascende
acende
ascende?
depositam
tua ausência?
que traços
curvam
teus espaços
abraços tão espessos?
que carícia
te lascívia
que frecor te acende?
que incenso
teu calor suspira
e me ascende
acende
ascende?
NOVES FLORAS
que orvalho
te germina
e nos irmana?
que arrepio
timidez
quando me dás?
que colheita
se perfaz
quando se deita
em nós
o laço dos teus pêlos
elos?
atropelos?
mais? melhor?
que pistilo
te instilo
se tu flores?
se ficares
novos ares!
cores!
te germina
e nos irmana?
que arrepio
timidez
quando me dás?
que colheita
se perfaz
quando se deita
em nós
o laço dos teus pêlos
elos?
atropelos?
mais? melhor?
que pistilo
te instilo
se tu flores?
se ficares
novos ares!
cores!
Assinar:
Postagens (Atom)
RELATIVO
RELATIVO Sou pura sensação. Seria o mundo assim: prazer em profusão às vezes tão chinfrim? Faz sentido pra mim entre tanta vi...
-
COERÊNCIA esvazio carência – sou coerência danço a canção cérebro-coração abraço o vazio na unidade agora um, não mais dois sou ...
-
ALÉM DO OU na vida sofro ou finalmente sopro? a vida une ou pune? a vida é má ou uma? nela o que me é mais cara o que é máscar...
-
NUR MISTERO Al Zamenhof kaj homa mistero Ho Vi, Potenca Senkorpa Mistero, Ju pli iras mi serĉe de Vero Des pli venu l’ unika disku...