poem' verkiĝas:
'ĝin verkis mi!'
poeto vekiĝas
danke al Poezi'
(vekiĝ' sen kri'!)
- ĉu iluzi'?
- aŭtor malĉeestas
nur Vivo festas
kaj silentas
kvazaŭ Poezi'
poema surge:
'eu escrevi!'
poeta desperta
Poesia urge
(sussurro alerta!)
ilusão seria?
autor ausente
só a Vida (festa)
sorri silente
como a Poesia
Poesia. Contos. Crônicas. Arte terapia. Mentoria (ISOR®). Supere conflitos! Beletro. Poezio. Noveloj. Poezio. Artoterapio. Mentorado. Superu konfliktojn!
quinta-feira, agosto 15, 2013
segunda-feira, agosto 12, 2013
IDIOMA INTERDITO / IDIOMO INTERDIKTA
no espaço exíguo
o poema do amor à míngua
no espaço contíguo
teu amor na minha língua
e minha língua no teu dorso
degusta teu reverso
e tua língua lambe meu esforço
e saboreia lenta o sêmen do meu verso
(In: Sobrevida)
************
en la malgrando spaca
mi ampoeme malsatas
apudloke surfaca
vi amolange lingvatas
mi langas vin dorse
gustumas vin reverse
leko via nerimorse
glutas mion semoverse
(Esperantigita de Adonis Saliba)
POEMA DO ESCREVER / POEMO DE L' VERKADO
escrevo porque escuro
então clareio
escrevo porque não sei
então nomeio
escrevo porque oculto
na pele da noite
então escavo coço caço
palavra poema imagem
escrevo porque me instigas
com suas leituras
novas torturas do expressar
escrevo porque me cura
a palavra e sua lavra e procura
escrevo porque me inventa
a invenção que teço
e me aconteço
autor do meu dizer disperso
sombra sufocada em cada verso
escrevo enfim porque tô a fim
de surpreender nas possíveis leituras
por que essa libertação
me fazer mais escravo do escrever
com a fúria do me escavar
Verkas mi pro tiu mallum’
do mi lumas
Verkas mi pro nesci’
do mi nomumas
Verkas mi kaŝite
sub noktohaŭt’
do mi prifosas jukas ĉasas
vorton poemon imagon
Verkas mi pro via instigo
per via legado
al freŝa esprimtorturo
Verkas mi ĉar min kuracas
la verkoserĉa kulturado
Verkas mi ĉar inventas min
mia teksa inventado
kaj jenas mi
Aŭtoro de mia disa eldiro:
ombro sufokata ĉiuverse
Verkas mi finfine pro la volo
surprizigi dum eblaj
legadoj
la kialon de ĉi liberigo
plie min sklavigi
verki verki verki senfine
per
furioza memkavado
quinta-feira, agosto 08, 2013
IMPRESENÇA / MALĈEESTO
mesmo escavado o verso
mesmo o reverso escovado
mesmo o fio do universo
mesmo tendo-me esquivado
mesmo me achando perverso
e não me dando por achado
mesmo que fosse o inverso
mesmo que nem tão inchado
mesmo que toque meu centro
mesmo deixado de fora
mesmo quando mais dentro
mesmo até se fui embora
mesmo quando me concentro
mesmo aqui sou sem agora!
************
Eĉ se kaviĝinta la verso,
eĉ se dorsefrapite,
eĉ se faden'-universo,
eĉ se iele eskapinte,
eĉ se ulo perversa,
eĉ sen kapitulaci’,
eĉ se estus inversa,
eĉ sen inflamo sur mi,
eĉ se la centro tuŝita,
eĉ mem se forlasita,
eĉ mem en hejma kor’
eĉ se irinta for,
eĉ se absorbita,
ĉi sen nun – jen mia
kor’!quarta-feira, julho 17, 2013
AUTOPOIESE / AUTOPOIESIS
preciso soltar-me à vida preciso
saltar à vida
preciso me desamarrar
após soltar as amarras
amar as flutuações
e nelas me embalançar
preciso ao desamarrar
de novo me desarmar
preciso que o meu temor
deixe o amor desabrochar
preciso escrever a tese
que me auto-escreveria:
vida, autopoiese
eu me sendo poesia
liberiĝi al viv’ mi bezonas
bezonas mi salti al viv’
malligiĝi bezonatas
post ligoforlasado,
bezonas fluan flotadon
flotpende balancadon
post malligo bezonatas
mia resenarmiĝad’
mia timo plenbezone
amon lasu tre burĝone
tezoverko min verkonte:
autopoiesis jen viv’
estante mi poezi’
segunda-feira, julho 15, 2013
QUINTO TRIÂNGULO / KVINA TRIANGULO
alinhamentossintonia
espíritoverdade
verdade? esta poesia!
veladesvela poeticidade
corpo que habito
habitat do hábito
e do inaudito
sensação e possibilidade
memória do que há
devir fluxo fluir
Espírito, a Luz
acesa na Vida,
emanada do Amor,
essência - e mais nada!
o resto, esta festa
forma do Imanifesto
aqui manifesta
agora emanação...
quadratura do círculo
vínculo sem par
Três pelo Dois sempre Um!
Imanifesto, Ser-só-fluir,
infinitivo impessoal
fruir o comum
e o raro,
Vida na forma: In-formação!
graça do riso, o sério,
seu nome: Mistério!
sobrenome: Incerto
Altíssimo... Aberto...
allinig'agordo
spiritovero
vere? ĉi poezi'!
senvualvuala poezieco
korkorp' loĝata
viviloĝ' habitata
antaŭneaŭdita kutim'
sensaci' ebleco
memoro pri onto
venonta fluanta flu'
Spirito, Lum'
viva Eklum',
emanata el Am',
esenco - ne plu!
ĉi festo,
Ne-manifesto
ĉi manifesta
nun... emanado
kvadraturo cirkla
ligo sen par'
Tri tra Du, Unu'!
Ne-manifesto,
nurflua Esto
nepersona infinitivo
ĝuo ordinara
ĝuo rara
Vivo forma:
ena Informo!
ena Informo!
graco de rido, gravo,
propranom': Mistero!
familinom': Necerto
Plejalto... Aperto...
terça-feira, julho 02, 2013
ENAMORADO / ENAMIĜINTA
firo a madrugada
insone do poema
firo de morte a lira
até que o canto confira
ao poema a poesia
transfiro não
fico aquém
e a quem o poema
fale
me transporto e
me futuro:
crio a montanha
onde vale
o novo que
configuro.
*******
La sendorman tagiĝon
de ĉi poem’ vundas mi
liron de mort' vundas mi
ĝis la kanto koncedu
al la poem’ poezion
transvunde mi ne restas cis
al kiu la poem' parolu
mi estontiĝe min transportas:
kreas mi monton kie valoru
la novon, kiun mi agordas.
Assinar:
Postagens (Atom)
RELATIVO
RELATIVO Sou pura sensação. Seria o mundo assim: prazer em profusão às vezes tão chinfrim? Faz sentido pra mim entre tanta vi...
-
COERÊNCIA esvazio carência – sou coerência danço a canção cérebro-coração abraço o vazio na unidade agora um, não mais dois sou ...
-
ALÉM DO OU na vida sofro ou finalmente sopro? a vida une ou pune? a vida é má ou uma? nela o que me é mais cara o que é máscar...
-
NUR MISTERO Al Zamenhof kaj homa mistero Ho Vi, Potenca Senkorpa Mistero, Ju pli iras mi serĉe de Vero Des pli venu l’ unika disku...