sexta-feira, outubro 09, 2020

QUERO MINHA VÓ!!!/ MI VOLAS AVINJON!!!

 

QUERO MINHA VÓ!!!

No tempo da Vovó a cura da loucura era o... cura. Vinha o cura. A cura, algumas vezes. Hoje tem muita loucura premiada: cargo no poder público, chefia, prestígio. Dizer o que dá na telha rende prestígio, fiéis seguidores. Ressonância gera admiração e votos. Da loucura, porém, sei mais da minha, mesmo sendo quase nula a cerca do vizinho. Loucura-puxa-loucura se faz tortura, rebenta a pele exígua do real. Muitos loucos, outros, poucos. A democratização da loucura, um fato: o noticiário instiga, a publicidade promete, a profecia se cumpre.

        Releio-me, só teoria desengonçada, menos açodada do que devia. O truque me desvia do meu sentir tortuoso, torturado, triste. Vontade, fio de teia de aranha fora da teia, ausente contexto, fácil romper, como a sanidade, de que pouco se sabe, mercadoria em promoção na farmácia. Vou ao psiquiatra, mas só depois de amanhã: antes, conto um conto aumenta um ponto. A escola me condicionou, gosto de pontos no boletim. Ocorrências fora repercutem dentro, relidas fora, julgamentos, diagnóstico, fofoca. Melhor fazer fofoca no faz de conta da ficção que no santuário do consultório hoje sem o cura. O especialista acaba de ser interrompido pela ditadura do relógio, o grito neurótico do celular e seu cronômetro obediente.

        Também eu domesticado na obediência inqualificável, embora meu lindo lado louco queira mesmo é ser ingovernável. Quero minha Vó! Quero minha Vó!!!

 

MI VOLAS AVINJON!!!

En la tempo de Avinjo, la kuraco de frenezeco estis... pastro. Venis la pastro. La kuraco, kelkfoje. Hodiaŭ estas multa frenezeco premiata: posteno en publika povo, estrado, prestiĝo. Diri kion oni volas fordonas prestiĝon, fidelajn sekvantojn. Agordo naskas admiron kaj voĉdonojn. Pri frenezeco tamen mi iom scias pri la mia, eĉ se preskaŭ nula estas la barilo de la najbaro. Frenezo-portas-frenezon, iĝas torturo, rompiĝas la delikata haŭto de la realo. Multaj frenezuloj, la aliaj, malmultaj. La demokratiigo de la frenezeco, fakto: novaĵoj instigas, propagando promesas, antaŭdiroj plenumiĝas.

        Min mi relegas, nur pumpla teorio, malpli rapidiĝita ol devus esti. La artifiketo min devias de mia torda, tortura, trista sento. Volo, fadeno de araneaĵo for de la teksaĵo, forestanta kunteksto, facile rompebla, kial la saneco, pri kio malmulte oni scias, enmerkatigo en la apoteko. Mi iros al la psikiatro, sed nur postmorgaŭ: unue, mi rakontos rakonton, aldonas poenton. La lernejo min kondiĉis, poentojn mi ŝatas sur la bulteno. Eksteraj okazaĵoj eĥas ene, relegitaj ekstere, juĝoj, diagnozo, klaĉado. Plibone klaĉi en la ŝajnigo de la fikcio ol en la sanktejo de la konsultejo hodiaŭ sen pastro. La fakulo estis ĵus interrompita de la diktaturo de la horloĝo, la neŭroza krio de la poŝtelefono kaj ĝia obea kronometro.

        Ankaŭ mi dresita de la senkvalifikebla obeado, malgraŭ mia bela freneza flanko volu ja iĝi neregebla. Mi volas Avinjon! Mi volas Avinjon!!!


terça-feira, setembro 15, 2020

SER EGOÍSTA, SER SAUDÁVEL, SER OU SER/ ESTULO EGOISTA, ESTULO SANA, ESTI AŬ ESTI


SER EGOÍSTA, SER SAUDÁVEL, SER OU SER: a linguagem tem muito a revelar

        Amados irmãos e irmãs, saudações!

        Como devemos entender as expressões do título? Primeiro, o que é uma expressão? Algo que exprime um estado de ser num dado momento em que o Ser se expressa. Mas, como o Ser em nós se expressa? O Ser se expressa quando uma impressão, em geral profunda, surge. Mas, precisamos compreender com clareza o que nos impressiona e então devemos expressar isso.

        Segundo, as expressões do título, como os símbolos, expressam mais do que aquilo que inicialmente supomos. Vamos ver então cada uma delas.

        A primeira impressão é que são quatro expressões logicamente excludentes. Assim, “ser egoísta” exclui “ser saudável” que exclui ser ou ser. Entenda bem: isto não é um jogo de palavras vazio. Primeiro é preciso entender que substantivos têm peso específico diferente de adjetivos e de verbos. Quais são os substantivos? São três? São quatro ou são apenas um?

1)  Primeiro o substantivo “ser”, adjetivado como “egoísta”. Ora, o que é ser “egoísta”? Num avião em pleno voo passando por uma emergência, o comandante nos pede para sermos egoístas, se quisermos ser “saudáveis”. Isso mesmo! Em caso de despressurização da aeronave deveremos contrariar o instinto e o senso comum. Deveremos colocar a máscara pendente sobre nós primeiro na nossa cabeça e só depois nas nossas crianças. Não é assim? Logo, o adjetivo “egoísta” já nos enganou. Ele é do bem!

2) O segundo substantivo “ser” tem por adjetivo a palavra “saudável”, que nos remete a inteireza e plenitude. Ora, precisaremos de muita inteireza e plenitude para sermos saudavelmente “egoístas” no caso do avião em despressurização. E teremos que decidir sob pressão, não fosse pelas sábias orientações do comandante. Nesse caso o melhor a fazer é seguir a voz comandante! Assim, concluímos que para sermos saudáveis deveremos ouvir e seguir a voz do Comandante que ressoa em nós! E obedecer!

3) O terceiro substantivo “ser” está sem adjetivos. Ora, devemos ser cautelosos com adjetivos que expressam julgamentos, que em si mesmos não são bons nem maus. Julgamentos criteriosos nos ajudam a discernir aquilo que deve ser feito, o rumo que deve ser tomado. Então, convém obedecer à voz do Comandante? Ou devemos ser em uníssono com o Comandante?

4) Por fim, o quarto substantivo é verbo. Como assim? O verbo ser no infinitivo funciona como se fosse substantivo no aparente dilema: ser ou não ser, eis a questão. Ora, o ser nesse quarto caso, por ser verbo – e não substantivo – vem despojado de qualquer adjetivo. É o ser pleno, em inteireza, plenitude, totalidade. O ser que é ser e que jamais vacila, nas guerras imortais entra sem susto, fica sorrindo num sorriso justo, enquanto tudo em derredor oscila – como disse o poeta simbolista Cruz e Souza. Ser essencial – falo do verbo, do fluir infinito e infinitivo – é o Comandante da nossa Aeronave. É a voz interior em nós, voz suave, quase inaudível, que nos orienta e sussurra em flashes de meditação. Portanto, meditar é preciso, navegar é preciso, viver não é preciso! – como dizia a divisa dos arrojados navegadores que descobriram o Novo Mundo. Ora, se queremos descobrir, desbravar, nos harmonizar e viver o Novo Mundo, então, navegar é preciso! É preciso navegar de olho na Bússola, no Sextante, nas Cartas Siderais e nas Estrelas – pois das estrelas somos nascidos, somos o povo das estrelas em missão na Terra. Nesse Orbe, nossa missão vai chegando ao fim. Não exatamente ao fim – corrige o Comandante – mas, estamos entrando em novo nível, nova fase, nova dimensão, um desdobrar da nossa missão, que é única para cada um: expressarmos em plenitude, graça, inteireza e verdade aquilo que somos – o Comandante a expressar Luz, Vida, Amor inerente aos arquétipos da abundância, amor, beleza, bondade, inteireza, justiça, poder, verdade e self. E o que é o self quântico, que afirma Eu e meu Pai somos um? O self é Totalidade e Sua voz é o Comandante que diz – Eu sou Aquele que é.

E então, pronto para confiar? Pronto para obedecer? Pronto para continuar a navegar? Pode confiar: navegar é preciso! Viver, não! Viver é impreciso. E nisso consiste toda a graça do jogo!

Paulo P Nascentes

Brasília, DF, 14/09/20, de 06:00 às 07:00 a.m.


********* 

  ESTULO EGOISTA, ESTULO SANA, ESTI AŬ ESTI: la lingvaĵo multe povas riveli

          Amataj gefratoj, salutojn!

        Kiel ni devas kompreni la esprimojn de la titolo? Unue, kio estas esprimo? Temas pri io, kio esprimas esto-manieron iam, kiam la Esto sin esprimas. Sed, kiel la Esto en ni sin esprimas? La Esto sin esprimas kiam impreso, ĝenerale profunda impresso, ekaperas. Sed, ni bezonas klare kompreni tion, kiu nin impresas kaj tiam ni devas esprimi tion.

        Due, la esprimoj de la titolo, kiel simboloj, esprimas pli ol tio, kiun dekomence ni supozas. Do ni vidu ĉiun el ili.

        La unua impresso estas, ke ili estas kvar malsamaj esprimoj logike ekskludantaj. Do, “esti egoisto” ekskludas “esti sana”, kiu ekskludas esto aŭ esti. Komprenu bone: tio ne estas sensenca vortoludo. Unue estas bezonate kompreni, ke substantivoj havas specifan propran pezon rilate adjektivojn kaj verbojn. Kiuj estas la substantivoj? Ĉu ili estas tri? Ĉu kvar aŭ ĉu nur unu?

1) Unue la substantivo “esto”, adjetivate kiel “egoisma”. Nu, kio estas egoismi? En plenfuga aviadilo trapasanta danĝeran situacion, la komandanto petas nin esti egoistoj, se ni volos esti “sanaj”. Ĝuste tio! Okaze de ekmalpremo de la aer-veturilo, ni devos kontraŭstari nian instinkton kaj la komunan saĝon. Ni devos unue surmeti niakape la maskon pendantan sur ni kaj nur poste surmeti la alian sur la kapon de niaj infanoj. Ĉu ne estas tiel? Do, la adjektivo “egoisma” jam nin trompigis. Ĝi apartenas al la bono!

2) La dua substantivo “esto” havas kiel adjektivon la vorton “sana”, kiu nin alvokas pri kompleteco, pleneco. Nu, ni bezonos multe da kompleteco kaj pleneco por esti sane “egoistoj” dum la ekmalpremo en aviadilo. Kaj ni devos sub krita premo decidi kion fari, escepte de la saĝaj orientigoj de la komandanto. Ĉi-okaze la plej bonon fari estas obei la voĉon de la komandanto! Tiele, ni konkludos, ke por esti sanaj ni devos aŭdi kaj sekvi la voĉon de la Komandanto, kiu eĥas en ni! Kaj obei ĝin!

3) La tria substantivo “esto” aperas senadjektive. Nu, ni devas prudenti pri adjektivoj esprimantaj juĝojn, kiuj en si mem ne estas bonaj aŭ malbonaj. Kriteriaj juĝoj nin helpas diferencigi pri kio devos esti farata, la elektota direkto. Do, konvenas obei la voĉon de la Komandanto? Alivorte, ĉu ni devos esti unusonaj kun la Komandanto?

4) Fine, la kvara substantivo estas verbo... portugale. Kiel tio? La verbo esti en la infinitivo funkcias kvazaŭ substantivo en la ŝajna dilemo: esti aŭ ne esti, jen la demando. Nu, esto/esti en ĉi tiu kvara kazo, pro sia kondiĉo de verbo – sed ne substantivo – venas senigita de ajna adjektivo. Jen plena esto en kompleto, pleneco, tuteco. La esto kiu estas, kiu neniam hezitas, en nemortemajn militojn sen-ektime eniras, ridetas per ridelo justa, dum ĉio ĉirkaŭe oscilas – kiel diris la brazila simbolisma poeto Cruz e Souza. Esenca Esto – mi aludas al la verbo, al la senfina fluo infinitiva – estas la Komandanto de nia Aer-veturilo. Estas li ena voĉo, milda voĉo, preskaŭ neaŭdebla, kiu nin gvidas kaj flustras kvazaŭ flashes dum meditado. Do, mediti bezonatas, navigi necesas, vivi ne estas precize! – diris la devizo de la aŭdacaj navigantoj, kiuj malkovris la Novan Mondon. Nu, se ni volos malkovri, traesplori, nin harmoniigi kaj vivi la Novan Mondon, do, navigi precizas! Necesas navigi rigardante Kompason, Sekstanton, Siderajn Mapojn kaj Stelojn – ĉar el la steloj ni estas naskiĝintaj, ni estas la popoloj de la steloj en misio sur la Tero. Sur ĉi tiu Orbo, nia misio alvenas al la fino. Ne ekzakte al la fino – korektas la Komandanto – sed, ni ekeniras novan nivelon, novan fazon, novan dimension, disvolvo de nia misio, kiu estas unika por ĉiu ni, tio estas, esprimi plene, gracie, tute kaj vere tion, kio ni estas – la Komandanto esprimante Lumon, Vivon, Amon kaj la arĥetipojn de abundo, amo, beleco, boneco, tuteco, justico, povo, vero kaj self. Kio estas la kvantuma self, kiu asertas, ke Mi kaj mia Patro estas unu? Self estas la Tuteco, la voĉo de la Komandanto kiu diras – Mi estas Tiu kiu estas.

Kaj do, ĉu preta fidi? Ĉu preta obei? Ĉu preta daŭre navigi? Vi povas fidi: navigi estas precize! Vivi, ne! Vivi estas malprecize. Kaj tion konsistas la tuta graco de la ludo!

Paulo P Nascentes

Braziljo, DF, 14/09/20, de 06:00 às 07:00 a.m.


quinta-feira, setembro 03, 2020

POETA/ POETO

O Que é Poesia - Fernando Paixão


            POETA
teu olhar descabelado
 

verticaliza horizontes
marinhos
sem que as naus despenquem


tua linguagem desmiolada
subverte ocasos
cálidos
sem que o caos se instale
astros se desabem

teu ser descompasso
abre-se em espaços
únicos
sem que o tempo vário
deixe de ser vário
e uno!
****************

POETO
via nekombita rigardo
vertikaligas horizontojn
marajn
sen faligi ŝipojn

via ventokapa lingvaĵo
reversas sunsubirojn
varmajn
sen kaoso-instaŭro
astrokolapsado

via esto sentakta
malfermas en spacoj
nuraj
sen tempo diversa
ĉesu esti diversa
unuo!

          

terça-feira, agosto 25, 2020

ESPERANTO - MANTRO DE INTERNACIA AMIKECO/ ESPERANTO - UM MANTRA DE AMIZADE INTERNACIONAL

 O pó da sandália – Esperanto en Brazilo

Estimataj,

Papos Nascentes instigas nin pensi pri eblaj rilatoj inter Esperanto, Mantro, Internacia Amikeco, Monda Civitaneco. Ĉu vi emas eniri tiujn instigajn kaj nuntempajn temojn kaj aldoni viajn ideojn kaj kontribuaĵojn al la debato?


Papos Nascentes nos instiga a pensar nas possíveis relações entre Esperanto, Mantra, Amizade Internacional, Cidadania Mundial. Você entraria nesses temas instigantes e atuais e acrescentaria suas ideias e contribuições ao debate?

Spektu nun/ Assista agora: https://www.youtube.com/watch?v=0GSIiRrgAp8

Saiba mais. Legu plu.

https://esperanto.brazilo.org/programa-mia-amiko


  

ESPERANTO KAJ MUZIKO/ ESPERANTO E MÚSICA

Brazila Kolekto - Posts | Facebook

Saluton, geamikoj! Olá, amigos e amigas!

Papos Nascentes volas demandi kaj pensigi ĉiujn: Ĉu estas rilato inter specifa lingvo, nome Esperanto, kaj specifa lingvaĵo, nome Muziko? Alivorte, kiel rolas en Komuniko, Arto kaj Kulturo tiuj du homaj fenomenoj: Esperanto kaj Muziko? Spektu sube!

Papos Nascentes quer perguntar e nos fazer pensar: Haveria alguma relação entre uma língua específica, o Esperanto, e uma dada linguagem, a Música? Em outras palavras: qual o papel na Comunicação, na Arte e na Cultura desses dois fenômenos humanos: Esperanto e Música? 

Veja abaixo! Spektu sube!

https://www.youtube.com/watch?v=JN_bwmdqHuA

Saiba mais. Spektu plu!

Saiba mais. Legu plu.

https://esperanto.brazilo.org/programa-mia-amiko




terça-feira, agosto 18, 2020

ASSALTO PROPOSTO/ PROPONITA ASALTO

 Pin em Arma Branca

Caro Pedro, 
                             
Você me pergunta se estou bem e logo depois me coloca nessa
roubada! Você é meu amigo ou amigo da onça?
Logo de saída notei duas coisas: o suposto assaltante era
canhoto, o que me facilitaria, e a arma branca, uma faca
de cozinha, estava sem bala. Para ganhar tempo, perguntei se
ele tinha fogo, que meu cigarro tinha apagado. Solícito, anuncia:
"ou você pula ou eu te mato", foi procurar fósforos no bolso.
A varanda era no 16º andar. Com a distração dele, resolvi pular.
Pulei nas costas, segurei-lhe o punho, tomei a faca. Aplicado o
kotegaeshi, a forte torção, decerto bem dolorosa. Talvez tenha
fraturado.
Com a faca na mão, saí dali em busca de fósforos, feliz com o tema para meu próximo conto. Só então me lembrei que eu nem fumo. 

Abraço,

PPN

**********************

Kara Petro: 

                             

Vi demandas min, ĉu mi fartas bone kaj tuj poste min metas en

tiun fisituacion! Ĉu vi estas mia amiko aŭ amiko de la jaguaro?

Tuj mi rimarkis du aferojn: la supozebla asaltanto estis maldekstrulo, kio min plifaciligus, kaj la tranĉ-armilo, kuireja tranĉilo, estis senkugla. Por gajni tempon, mi demandis, ĉu li havis fajron, ĉar la flamo de mia cigaredo estingiĝis. Sindonema, post anonci: "aŭ vi saltos aŭ mi mortigos vin", li ekserĉis alumeton en la poŝo. La balkono estis en la 16ª etaĝo. Pro lia distriĝo, mi decidis salti. Mi saltis sur lia dorso, firm-tenis lian pugnon, elkaptis la tranĉilon. Pro la kotegaeshi de mi uzata, la pugno suferis fortan tordon, certe ege doloriga. Eble eĉ ost-rompiĝo okazis.

Kun la tranĉilo ĉemane, mi eliris el tiu loko serĉe de alumeto, feliĉa pro la temo por mia proksima rakonto. Nur tiam mi memoris, ke mi eĉ ne fumas. 

Brakume via,

PPN


sexta-feira, agosto 14, 2020

ABRAÇO DE URSO/ BRAKUMO DE URSO

 bynina: "Pequeno Dicionário Ilustrado de Expressões Idiomáticas"

[Nota: Como tradição, Papos Nascentes publica textos bilíngues. Dessa vez, porém, não consegui a esperantização. Você conseguiria, leitor(a)?]

     O namorado soltou a franga e ela ficou com um grilo. Não era a primeira vez. Nem por isso cantou de galo, mesmo pagando mico, não ia pagar o pato. Podia soltar os bichos, mas sossegou a periquita, já fazia muito tempo que nem afogavam o ganso: aquele amor andava a passos de tartaruga. A dúvida era um fato: você é um homem ou um rato?

    Mesmo com a faca e o queijo, vinha cortando um dobrado. Estava escrito na testa: peru de fora não se manifesta! Então, fez boca de siri. Já não tinha qualquer mágoa. Onde amarrei minha égua? Resolveu dar uma trégua e, aproveitando o ensejo, foi nadar no rio Tejo: a vaca já foi pro brejo.

    Mas, quando ele deu as caras ela ficou uma arara. Parece até que teve febre, nunca mais se prestaria a comer gato por lebre. Quando a saudade bateu foi aquele estardalhaço. Mesmo assim... partiu pro abraço!

***********

[Rimarko: Tradicie, Papos Nascentes publikigas dulingvajn tekstojn. Ĉifoje, tamen, mi ne sukcesis la esperantigon. Ĉu vi, leganto?]


RELATIVO

  RELATIVO Sou pura sensação. Seria o mundo assim: prazer em profusão  às vezes tão chinfrim?   Faz sentido pra mim entre tanta vi...